Feliz eu e você!
15:22
Algumas coisas definitivamente têm que acontecer? Seria o destino ou algo maior? Ou pura coincidência? Éramos as pessoas certas, no lugar certo, na hora certa? Não sei, não sei e não sei. E confesso que parei de procurar tantas respostas desde o dia em que nos olhamos nos olhos durante longos minutos e rimos sem parar. Por que fizemos aquilo, mesmo? Sei lá! Não tinha nada engraçado, ninguém contou piada, e mesmo assim, eu não conseguia parar de rir! E nem você! Ficamos como crianças bobas, que riem de qualquer coisa e as pessoas maiores não conseguem achar a graça e acabam por rir da pobre criança.
Deixemos a criança de lado e voltemos pra’quele dia. Por sinal, era um lindo dia! Na altura do riso, já era noite. Ainda assim, uma bela noite. Estrelas, algumas poucas nuvens e uma lua reinante em seu trono. Já não lembro o que acontecia ao nosso redor, nem sei mais o que conversávamos. Ah, sim, em algum momento nos apresentamos, descobrimos coisas em comum, diferenças, tudo em tão pouco tempo.
Compartilhávamos a mesma vontade de não querer estar ali. E de certa forma, isso nos aproximou. Eu não queria sair de casa e você queria estar em outra festa. Você gostava do brigadeiro; eu preferia o moranguinho. Ambos gostamos do bolo. Conversa vai, conversa vem, você falou sobre se recuperar de algo, algo sobre estar magoado com alguém. Não é minha intenção escrever aqui o que aconteceu antes, seja comigo ou com você. Eu falei algo sobre corações e pessoas, algo sobre estar magoada também. Mas esqueçamos as mágoas de outrora.
A verdade é que aquela noite durou uma eternidade. Uma pequena eternidade feliz. Ainda não tenho certeza se pode ter sido real, ou apenas um sonho. Mas se você diz que também se lembra daquela noite, ela deve ser real. Você me chamou pra dançar e me sinto péssima por não lembrar qual música tocava no momento.
Em seguida sentamos num banco alto suficiente pra que nossos pés balançassem no ar; pequeno o suficiente pra sentarmos apenas nós dois, juntinho um do outro. Ficamos olhando pra frente, sem enxergar o que de fato estava ali. Nossos olhos, então, se encontraram e ficaram se olhando durantes longos minutos. Que olhos os seus! Agora já estão gravados em minha memória. Olhos escuros, serenos, sorridentes, capazes de tranquilizar qualquer pessoa. Capazes de me paralisar.
Começamos a sorrir; o sorriso virou riso. E depois, gargalhada. Nos olhávamos e ríamos, sabe-se lá porque. Talvez por estarmos felizes demais por estar ali. Seu braço me envolveu, minha cabeça no seu ombro e as risadas voltaram lentamente pra onde surgiram tão depressa.
4 comentários
O destino é uma coisa que sempre me fascinou, mas tem horas que prefiro acreditar que certas coisas são apenas coincidências. No momento vivo uma história complicada, digna de ser coisa do destino.
ResponderExcluirDe todo modo, temos que esperar para ver né.
Adorei o post,
Seguindo o blog
http://lary-di-lua.blogspot.com.br/
Tenho vontade de assistir esse filme, mas sempre esqueço :/
ResponderExcluirEstranho seu blog ter tão poucos seguidores sendo tão bom..
Sabe, lá no blog te indicamos {somos quatro} a uma tag chamada "Conhecendo o blog": http://coletandoanil.blogspot.com.br/2013/03/tag-conhecendo-o-blog.html
Ficaria mt feliz que respondesse ela :D rs
Bjs!
Obrigada, Laryssa :)
ResponderExcluirPaula, obrigada pela indicação :)
ResponderExcluirVou responder e tentar indicar pra outras pessoas!