Anos 1 a 4

Carlos Drummond de Andrade: Reverência ao destino

20:35

Falar é completamente fácil, quando se tem palavras em mente que expressem sua opinião. Difícil é expressar por atitudes e gestos o que realmente queremos dizer, o quanto queremos dizer, antes que a pessoa se vá.
Fácil é julgar pessoas que estão sendo expostas pelas circunstâncias. Difícil é encontrar e refletir sobre os seus erros, ou tentar fazer diferente algo que já fez muito errado.
Fácil é ser colega, fazer companhia a alguém, dizer o que ele deseja ouvir. Difícil é ser amigo para todas as horas e dizer sempre a verdade quando for preciso. E com confiança no que diz.
Fácil é analisar a situação alheia e poder aconselhar sobre esta situação. Difícil é viver esta situação e saber o que fazer ou ter coragem pra fazer.
Fácil é demonstrar raiva e impaciência quando algo o deixa irritado. Difícil é expressar o seu amor a alguém que realmente te conhece, te respeita e te entende. E é assim que perdemos pessoas especiais.
Fácil é mentir aos quatro ventos o que tentamos camuflar. Difícil é mentir para o nosso coração.
Fácil é ver o que queremos enxergar. Difícil é saber que nos iludimos com o que achávamos ter visto. Admitir que nos deixamos levar, mais uma vez, isso é difícil.
Fácil é dizer "oi" ou "como vai?" Difícil é dizer "adeus", principalmente quando somos culpados pela partida de alguém de nossas vidas...
Fácil é abraçar, apertar as mãos, beijar de olhos fechados. Difícil é sentir a energia que é transmitida. Aquela que toma conta do corpo como uma corrente elétrica quando tocamos a pessoa certa.
Fácil é querer ser amado. Difícil é amar completamente só. Amar de verdade, sem ter medo de viver, sem ter medo do depois. Amar e se entregar, e aprender a dar valor somente a quem te ama.
Fácil é ouvir a música que toca. Difícil é ouvir a sua consciência, acenando o tempo todo, mostrando nossas escolhas erradas.
Fácil é ditar regras. Difícil é seguí-las. Ter a noção exata de nossas próprias vidas, ao invés de ter noção das vidas dos outros.
Fácil é perguntar o que deseja saber. Difícil é estar preparado para escutar esta resposta ou querer entender a resposta.
Fácil é chorar ou sorrir quando der vontade. Difícil é sorrir com vontade de chorar ou chorar de rir, de alegria.
Fácil é dar um beijo. Difícil é entregar a alma, sinceramente, por inteiro.
Fácil é sair com várias pessoas ao longo da vida. Difícil é entender que pouquíssimas delas vão te aceitar como você é e te fazer feliz por inteiro.
Fácil é ocupar um lugar na caderneta telefônica. Difícil é ocupar o coração de alguém, saber que se é realmente amado.
Fácil é sonhar todas as noites. Difícil é lutar por um sonho.
Eterno é tudo aquilo que dura uma fração de segundo, mas com tamanha intensidade, que se petrifica, e nenhuma força jamais o resgata.

Carlos Drummond de Andrade

Anos 1 a 4

Antes dos 17

08:20

(foto minha)
Às vésperas do meu aniversário de 17 anos me pego pensando o que aprendi até hoje. Aprendi que, não importa qual seja o momento, existe um Deus que me ama e se importa comigo. Aprendi que, por mais que eu reclame de vez em quando, tenho a melhor família que poderiam ter me dado. Uma família que está sempre comigo, me apoiando no que considero importante, se importando com o que acontece comigo. Aprendi que tenho uma segunda família, onde alguns andam um pouquinho distantes mas continuam comigo, onde alguns estão bem pertinho e onde sempre cabe mais um: meus amigos. Com eles passei, passo e vou passar momentos que não divido com mais ninguém.

Aprendi que não importa quanto tempo passe ou quantos amores venham depois, o primeiro a gente nunca esquece. Aprendi que chorar de vez em quando é bom. É colocar pra fora em forma de lágrima tudo que te faz mal e não merece ser guardado. Aprendi que sorrir também faz bem, principalmente quando parece que não vamos aguentar. Aprendi que não importa o quanto as pessoas errem, você tem que perdoá-las para seguir em frente. E se você errar, voltar e pedir perdão é uma das melhores sensações que podem existir. Aprendi também que você não pode agradar a todos e nem fazer todos te compreenderem ou te conhecerem, mas mesmo assim deve dar o seu melhor.

Eu aprendi que reclamar muito da vida não adianta nada. Eu aprendi que correr na chuva é incrível, mesmo que apareça uma gripe depois. Eu aprendi que nada mais vale que estar com pessoas que você ama e que te amam também.

O que eu espero daqui pra frente? Que continue exatamente do jeitinho que sempre foi. Tá bom, exatamente não. Estou pronta pras mudanças que, eu sei, sempre aparecem. Mas espero nunca esquecer o que aconteceu até hoje, pois isso define quem eu sou.

Anos 1 a 4

Caio F. Abreu: "Eu me sinto super feliz quando encontro uma pessoa tão confusa quanto eu. "

21:51



(...) Eu fico completamente baratinado quando começam a me perguntar o que vai ser, o que vai acontecer com uma tal coisa. Sei lá, eu não sei onde é que eu vou estar amanhã. Eu sei o que eu to fazendo hoje, agora, o resto não interessa.
 Talvez o mal é que a gente pede amor o tempo todo. Não se preocupa nunca em dar amor, sem esperar reciprocidade. O meu livro está cheio de dedicatórias. Quando eu escrevo alguma coisa que sai de dentro, lá do fundo, dilacerada, e eu dedico a alguém, eu dou tudo aquilo que eu vivi, que eu senti, pra essa pessoa. Muitas vezes eu não tive nada em troca. Então eu me senti profundamente frustrado, porque eu esperava receber alguma coisa. (...)
A gente tá se perdendo todos os dias, pedindo pra pessoas erradas. Mas o negócio é procurar. A gente não se recusar a se entregar a qualquer tipo de amor ou de entrega. Eu nunca vi por que evitar a fossa. Se a fossa veio é porque ela tinha que vir, O negócio é viver ela e tentar esgotar ela. 

A gente, quando tenta analisar qualquer problema, sempre vai aprofundando, aprofundando, até que chega nesse fundo que é amor sempre. Eu consigo me expressar muito melhor escrevendo do que falando. Tem um negócio que eu escrevi aqui nesse conto, é um conto chamado “Apenas uma maçã”: porque é certo que as pessoas estão sempre crescendo e se modificando, mas estando próximas, uma vai adequando seu crescimento e a sua modificação ao crescimento e à modificação da outra. Mas estando distantes, uma cresce e se modifica num sentido e outra noutro, completamente diferente, distraídas que ficam da necessidade de continuarem as mesmas uma para a outra. Uma pessoa quando tá longe vive coisas que não te comunica e tu aqui vive coisas que não comunica a ela. Então vocês vão se distanciando e quando vocês se encontram, vocês vão falar assim: oi, tudo bom e tal, como é que vão as coisas? E aí ele vai te falar por cima de tudo o que ele viveu e, não sei, vai ser uma proximidade distante. Não adianta, no momento que as pessoas se afastam elas estão irremediavelmente perdidas uma pra outra. A gente sempre procura um amor que dure o mais possível. Procura, procura, talvez tu aches. Pra mim é horrível eu aceitar o fato de que eu tô em disponibilidade afetiva. Esse espaço branco entre dois encontros pode esmagar completamente uma pessoa. Por isso eu acho que a gente se engana, às vezes. Aparece uma pessoa qualquer e então tu vai e inventa uma coisa que na realidade não é. E tu vai vivendo aquilo, porque não agüenta o fato de estar sozinho. Eu me sinto superfeliz quando encontro uma pessoa tão confusa quanto eu. 


Caio Fernando Abreu

Anos 1 a 4

Coisas do coração

15:08

(foto minha)
O coração tem dessas coisas. Não escolhemos gostar de alguém. Isso simplesmente acontece. Cabe a nós o que vem depois. Depois que descobrimos o que sentimos, escolhemos se queremos continuar. Se vale a pena continuar. Se aquilo nos fará feliz. Tanto a mim quanto ao outro.

Por não escolhermos a quem amar, existem as decepções. Aquelas que a gente sofre e aquelas que a gente provoca. Sim, sempre esquecemos o outro lado né? Aposto que se lembra do último cara ou garota que te fez chorar. Mas e quanto aquele(a) outro(a) que gostou muito de você, sem que você sentisse o mesmo? Nem sempre é culpa da gente.

O fato é que independente da situação, quando o amor é correspondido ou não, quem complica tudo é a gente. Desde o começo. Todo mundo diz: nada de criar expectativas, melhor se surpreender que se decepcionar, mas quem nunca criou uma? Nem que bem pequenininha? Duvido que exista uma só pessoa que nunca tenha esperado nada de ninguém. Começamos errado. Começando o que nem sabemos se terá começo.

Depois vem o medo. Ah, o medo. Esse atrapalha toda e qualquer expectativa que possa existir. Já pensamos no que pode acontecer de ruim lá na frente. Já pensamos no possível fim, antes do começo. Errado de novo. Acredito, e quem sou eu pra falar alguma coisa?, que devemos ter o fim como possibilidade pra não sofrermos demais caso ele chegue. Mas não devemos acreditar que ele será certo. Que, de qualquer jeito, terá um fim. Não sabemos. O que temos que fazer é tentar mantê-lo longe e pensar menos nele ajuda um pouco.

Depois temos as comparações. Ninguém é igual a ninguém. Não espere, nunca, que fulano faça algo só porque outra pessoa fez. Ninguém é igual a ninguém. E nem tem que ser.

Temos também a falta de diálogo, a falta de compreensão, a falta de respeito...
Eu poderia continuar aqui falando mil e uma coisas erradas que todo mundo faz, ou pelo menos já fez. Talvez que esteja completamente errada. O fato é que ninguém é perfeito e se não aprendemos a conviver com as qualidades e defeitos do outro, sem medo, nunca seremos felizes.

Anos 1 a 4

Despedida

09:37

Eu queria poder te dizer isso mas acho que não faria muito sentido pra você. Talvez você nunca leia isso, tenho quase certeza. Ou talvez leia, sem saber que estou falando de você. Acho que nunca ficará sabendo do grande carinho que sinto por você. Por ser quem é e por ter me mostrado tanta coisa.
Aprendi muito ultimamente. Revi sentimentos e atitudes. Mudei. Te agradeci mas não falei tudo. Você me ensinou muita coisa em tão pouco tempo, sem nunca sequer ter me beijado, no rosto talvez, não lembro. Se me perguntasse o que mais gosto em você, diria sem dúvida: da sua sinceridade, da sua compainha, do seu sorriso.
Te agradeço por ter me mostrado que eu poderia gostar de alguém novamente. Te agradeço por ter me mostrado que eu ainda sou capaz de abrir meu coração para pessoas que realmente valem à pena. Agradeço por ter me mostrado que eu ainda posso dormir sorrindo ao lembrar de um sorriso.
Acho que você apareceu para me ajudar a recuperar meus sentimentos outrora machucados. E sinto que é hora de seguir em frente. Ainda vamos nos ver. Não vou parar de frequentar os mesmos lugares que você. Meus amigos estão lá. Só não vou mais alimentar essa paixonite inocente e infantil, até. Vou cuidar do meu jardim ao invés de esperar que alguém me traga flores, lembra daquela frase?
Eu só queria que soubesse do bem danado que me fez. Se queria mudar o mundo de alguém para melhor, conseguiu. Nunca vou esquecer do carinha cativante que nunca me fez chorar, muito pelo contrário, enxugou minhas lágrimas e me fez sorrir novamente.

Anos 1 a 4

Decifrando-te

08:47

Às vezes eu queria saber o que se passa na sua mente e no seu coração. Sim, porque tentar imaginar o que pode ser é terrível. Isso acaba comigo. Queria ter certeza, sabe? Mas isso só vai acontecer quando você me disser. Não tenha medo de falar, nunca. Independente do que seja, diga. Diga o que pensa, diga o que sente, diga qualquer coisa, mas diga. Ninguém aprendeu a ler mentes ainda. Por isso a necessidade de ouvir pra saber, ouvir pra entender.
Se eu não sei, eu imagino. E posso muito bem imaginar errado. Naquele dia mesmo, você pode ter simplesmente ligado pra me perguntar aquilo e não porque queria ouvir minha voz, ou saber outra coisa, como eu ou qualquer outra pessoa pode imaginar. Por isso busco não imaginar mais nada. Tenho tentado pelo menos. Tenho tentado apenas interpretar seus gestos, suas ações.

Anos 1 a 4

Por esses dias

08:46

No momento me sinto perdida. Tenho vontade de chorar muito, como se isso pudesse acabar com os problemas. Eu sei que não vai, mas tenho medo. Muito medo. Sinto os dias me atropelarem, me afogarem, sem que eu tenha chance de respirar um pouco. Me seguro na borda, estou quase saindo e sou puxada de volta. E nadar cansa. Os braços doem pelo esforço quase inútil. Por isso a vontade de chorar.
Também surge a vontade de se entregar. Se deixar afogar sem fazer esforço nenhum. Talvez fosse mais fácil assim? Não. Essa não sou eu. Não nadei, nadei, pra morrer na praia. Pode ser que não seja fácil, não vai ser. Vou engolir um pouco de água, os braços vão doer, eu vou chorar, mas não vou desistir.

Anos 1 a 4

Quando me faltam as palavras

21:13

(foto minha)
Eu não sei como descrever isso. Até porque não sei o que é ou o que esperar. Eu apenas gosto de estar com você. Gosto quando estou fazendo qualquer coisa e percebo que você está longe observando e sorrindo. Gosto quando você sorri. Gosto quando ficamos ali, conversando qualquer coisa. E eu busco ver em você qualquer coisa que mostre que você também gosta de estar comigo. Mas sinceramente não sei. Às vezes acredito que é indiferente pra você. Outras vezes, uma palavra sua numa rede social e pronto! Me vejo ali. Ou tento me ver.
Às vezes acho que você tem medo. Outros já tiveram. Acho que eu criei uma rede de proteção ao meu redor, pra não me machucar, e acabo afastando todo mundo. Por favor, não tenha medo. Sou tão frágil e carente. Se aproxima pra ver. Eu só preciso de alguém com coragem suficiente pra atravessar essa proteção e se tornar minha proteção. E acho que você é um bom candidato.
Quando você apareceu, eu estava meio desacreditada sobre umas coisas. E hoje percebo que ainda posso sentir algo por alguém. Percebi isso ao rir de algo que você disse e não tinha tanta graça. Percebi isso quando te vi chegar naquele dia e simplesmente sorri. Não estou dizendo que é amor ou paixão. Não sei o que se passa em sua mente. Mas de qualquer forma, você é importante pra mim. Por tudo que fez até hoje, querendo ou não.

Anos 1 a 4

Irmãos

20:37

Então hoje é dia do irmão? Huuum...
Irmão é aquele que culpa o outro e belisca quando criança. É aquele em quem, além dos pais, é claro, só a gente pode bater. É aquele com quem a gente divide momentos que não divide com mais ninguém. É aquele que faz a coisa que mais te irrita, sabendo disso, e faz você correr atrás dele pela casa toda até conseguir estapeá-lo. É aquele que enquanto você tá tentando escrever uma coisa legal do dia dos irmãos, não para de tocar violão, fazendo você escrever tudo sem muito sentido. Irmão é aquele que só te chama de Mi quando quer alguma coisa. Irmão é aquele que ri das suas maluquices e faz você rir com as maluquices dele. É aquele que te implora pra ir em algum lugar, fazer alguma coisa que a última coisa que você quer fazer, porque tá cansado, e mesmo assim você vai. Irmão é aquele que topa ver um filme, ir a um lugar, quando você queria fazer outra coisa, ver outra coisa. Irmão é aquele que você já dividiu até uma bala. E dividiu também a catapora. Aquele com quem você correu debaixo de chuva, na volta da escola, porque esqueceram o guarda-chuva. Irmão é aquele que você chama no escuro por ter tido um pesadelo, ou por ter achado que ouviu um barulho estranho.

Não sei se todos os irmãos são assim, mas nós somos isso e muito mais. Na saúde e na doença, com metade de uma bala ou uma geléinha inteira, acordando de madrugada ou 'ficando de mal'. E não importa o quanto briguemos, sempre estaremos juntos. Obrigada por existirem e fazerem minha vida tão melhor.

Anos 1 a 4

Todo dia é um novo começo

17:02

Tá, super clichê! Mas não deixa de ser verdade. Todo dia temos a chance de fazer diferente ou de fazer aquilo que não fizemos. E por mais que hoje você ache que é o fim, que não pode ficar pior, as coisas vão melhorar. Respira fundo, chora se der vontade, mas chora tudo hoje. Porque amanhã vai ser diferente. Se você quiser que seja diferente. Se você fizer diferente. Afinal de contas, se você quer mudanças mas não sai do lugar, nada vai acontecer.

Anos 1 a 4

Clarissa Corrêa: De repente

20:24


Eu tinha desistido de algumas coisas. De repente o mundo passou a ficar complicado e eu me perdi de mim, me perdi de tudo e desisti. Antes de desistir eu resisti. Sempre fui meio valente, daquelas que vão até o fim, mesmo que doa, mesmo que seja difícil. Nunca dei bola para o difícil, sempre investi no que eu achava certo e no que meu coração me dizia. Só que uma série de fatores fizeram com que eu desacreditasse em...em tudo!
E então você ligou para me dar boa noite. Achei estranho aquilo, fazia tempo que eu não me sentia cuidada, acho que já tinha esquecido desse tipo de sentimento. E então você me falou "desliga primeiro, as meninas desligam o telefone antes". E eu achei aquilo lindo. E estranho. Percebi que eu não estava mais acostumada com esse tipo de coisa. Percebi, com tristeza, que eu me desacostumei a ser bem tratada. Isso existe? Depois de levar algumas porradas nós acabamos nos tornando mais resistentes. Depois de algumas decepções passamos a não acreditar em tudo o que dizem. Depois de faltar sempre alguma coisa reagimos com estranheza a pequenos gestos bonitos.
Vi que muita coisa aconteceu nesse meio tempo. Naquele momento em que eu me perdi de mim talvez eu tenha perdido um pouco a fé. Fiquei tão "adaptada" aquela vida de não receber, não obter, não e não e não que acabei não sabendo lidar com a infinidade de "sim, sim, sim". Os não aplausos se tornaram frequentes e eu passei a não saber de mais nada.
E então você apareceu me dando boa noite, se preocupando com a minha vida de verdade, sendo gentil, carinhoso, cavalheiro, divertido, educado...e eu percebi que existe muito em mim ainda. Que mereço muito ainda. Que (realmente) eu posso amar alguém ainda. Talvez seja você. A vida vai dizer. De qualquer forma: obrigada por me fazer dormir sorrindo.


Clarissa Corrêa

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