Coisas do coração

15:08

(foto minha)
O coração tem dessas coisas. Não escolhemos gostar de alguém. Isso simplesmente acontece. Cabe a nós o que vem depois. Depois que descobrimos o que sentimos, escolhemos se queremos continuar. Se vale a pena continuar. Se aquilo nos fará feliz. Tanto a mim quanto ao outro.

Por não escolhermos a quem amar, existem as decepções. Aquelas que a gente sofre e aquelas que a gente provoca. Sim, sempre esquecemos o outro lado né? Aposto que se lembra do último cara ou garota que te fez chorar. Mas e quanto aquele(a) outro(a) que gostou muito de você, sem que você sentisse o mesmo? Nem sempre é culpa da gente.

O fato é que independente da situação, quando o amor é correspondido ou não, quem complica tudo é a gente. Desde o começo. Todo mundo diz: nada de criar expectativas, melhor se surpreender que se decepcionar, mas quem nunca criou uma? Nem que bem pequenininha? Duvido que exista uma só pessoa que nunca tenha esperado nada de ninguém. Começamos errado. Começando o que nem sabemos se terá começo.

Depois vem o medo. Ah, o medo. Esse atrapalha toda e qualquer expectativa que possa existir. Já pensamos no que pode acontecer de ruim lá na frente. Já pensamos no possível fim, antes do começo. Errado de novo. Acredito, e quem sou eu pra falar alguma coisa?, que devemos ter o fim como possibilidade pra não sofrermos demais caso ele chegue. Mas não devemos acreditar que ele será certo. Que, de qualquer jeito, terá um fim. Não sabemos. O que temos que fazer é tentar mantê-lo longe e pensar menos nele ajuda um pouco.

Depois temos as comparações. Ninguém é igual a ninguém. Não espere, nunca, que fulano faça algo só porque outra pessoa fez. Ninguém é igual a ninguém. E nem tem que ser.

Temos também a falta de diálogo, a falta de compreensão, a falta de respeito...
Eu poderia continuar aqui falando mil e uma coisas erradas que todo mundo faz, ou pelo menos já fez. Talvez que esteja completamente errada. O fato é que ninguém é perfeito e se não aprendemos a conviver com as qualidades e defeitos do outro, sem medo, nunca seremos felizes.

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