Anos 1 a 4

Conceitos de fotografia: Balanço de branco

09:58

(clique na foto pra ampliar - faixinha da foto)
Acharam que esqueci da categoria Conceitos de Fotografia? Não, não. É que ando ocupada com os estudos e com umas idéias novas pro blog, que vai completar 1 aninho já! Passa super rápido né, gente? Mas vamos ao assunto do post de hoje: balanço de branco!

Nos posts anteriores, vimos meios de ajustar a exposição de uma fotografia, tudo a ver com a luz. Mas existem vários tipos de luzes, que possuem temperaturas diferentes e influenciam de diferente maneira as cores resultantes da foto. Por exemplo, existem a luz do sol, a luz das lâmpadas ou do flash, entre outras. Nossos olhos se adaptam rapidamente à mudança de luz para que continuemos a ver vermelho como vermelho, branco como branco, etc. No caso das câmeras, precisamos "mostrar" pra elas qual luz está sendo utilizada.

Existem nas câmeras opções predefinidas ou, nas mais avançadas, opções manuais. Temos então a opção Balanço de Branco ou Equilíbrio de Branco ou White Balance (na minha compacta tem a sigla WB). Geralmente, as opções predefinidas são flash, ensolarado, nublado, sombra, luz fluorescente, luz incandescente, etc. Então, você deve escolher dentre essas a que mais permite que a foto tenha cores fiéis às reais. No caso do balanço manual, você vai ajustando também, até próximo ou igual da realidade. Também existe a opção automática, mas...

Digam oi para o Tim! Minions <3
Esqueci qual balanço usei em cada foto :/
Por hoje é só! Vamos praticar e participar do Fotos dos Leitores!
Obrigada, gente :)

A Culpa é das Estrelas

A Culpa é das Estrelas, John Green

09:42

Fotos feitas por mim :)
Sinopse: Hazel é uma paciente terminal. Ainda que, por um milagre da medicina, seu tumor tenha encolhido bastante — o que lhe dá a promessa de viver mais alguns anos —, o último capítulo de sua história foi escrito no momento do diagnóstico. Mas em todo bom enredo há uma reviravolta, e a de Hazel se chama Augustus Waters, um garoto bonito que certo dia aparece no Grupo de Apoio a Crianças com Câncer. Juntos, os dois vão preencher o pequeno infinito das páginas em branco de suas vidas.
Inspirador, corajoso, irreverente e brutal, A culpa é das estrelas é a obra mais ambiciosa e emocionante de John Green, sobre a alegria e a tragédia que é viver e amar.

Pra começar, faço minhas as palavras do querido Markus Zusak (A Menina que Roubava Livros): "Você vai rir, vai chorar e ainda vai querer mais".

"A Culpa é das Estrelas" virou moda. Todo mundo postando frases e um monte de coisas em um monte de lugares. Confesso que isso me deixou curiosa pra ler o livro. Mas vi pessoas comentarem que achavam que era apenas mais um clichê juvenil e etc e tal. Quando um livro cai no gosto das pessoas dessa maneira, muita gente cria um monte de barreiras em relação a ele. Eu não.


O título do livro faz referência a tragédia "Júlio César", de Shakespeare, onde o personagem Cássio diz ao personagem Bruto: "A culpa, meu caro Bruto, não é de nossas estrelas / Mas de nós mesmos, que consentimos em ser inferiores". Segundo Green, isso se aplica a Cássio e Bruto mas não a outras pessoas.

"Muitas delas sofrem desnecessariamente, não porque fizeram algo de errado nem porque são más ou sei lá o quê, mas porque dão azar. Na verdade, as estrelas têm muita culpa, sim, e eu quis escrever um livro sobre como vivemos num mundo que não é justo, e sobre ser ou não possível viver uma vida plena e significativa mesmo que não se chegue a vivê-la num grande palco, como Cássio e Bruto."

"A Culpa é das Estrelas" é muito mais que um romance entre dois jovens com câncer. O livro nos traz questionamentos filosóficos, questionamentos sobre a humanidade, nos confronta com o medo, a perda, a morte, a dor, o prazer e, sim, o amor. O amor está no livro. E falo sobre o amor em suas diversas formas, e não só o amor romântico. Por sinal, amei a forma como o Augustus e a Hazel se conhecem e se aproximam.


Pode ser que muitas pessoas tenham lido o livro e apenas absorvido o romance da história, o que é uma pena. O romance é bom, mas não é só isso. É muito, muito mais.

Amei o livro e a forma como o John Green escreve. Foi o primeiro livro que li dele, mas "O Teorema Katherine" já está na minha enorme lista!

No site oficial, vocês encontram algumas perguntas e respostas sobre o livro (spoiler), vídeos, um pouco sobre os personagens e sobre o John Green.

Super recomendo "A Culpa é das Estrelas"!
Quem aí já leu? Quem quer ler?
Obrigada, gente :)

A menina que roubava livros

A Menina que Roubava Livros, Markus Zusak

17:28

Fotos do post feitas por mim :)
Sinopse: "Entre 1939 e 1943, Liesel Meminger encontrou a Morte três vezes. E saiu suficientemente viva das três ocasiões para que a própria, de tão impressionada, decidisse nos contar sua história, em "A Menina que Roubava Livros", livro há mais de um ano na lista dos mais vendidos do "The New York Times".Desde o início da vida de Liesel na rua Himmel, numa área pobre de Molching, cidade desenxabida próxima a Munique, ela precisou achar formas de se convencer do sentido da sua existência. Horas depois de ver seu irmão morrer no colo da mãe, a menina foi largada para sempre aos cuidados de Hans e Rosa Hubermann, um pintor desempregado e uma dona de casa rabugenta. Ao entrar na nova casa, trazia escondido na mala um livro, "O Manual do Coveiro". Num momento de distração, o rapaz que enterrara seu irmão o deixara cair na neve. Foi o primeiro de vários livros que Liesel roubaria ao longo dos quatro anos seguintes.
E foram estes livros que nortearam a vida de Liesel naquele tempo, quando a Alemanha era transformada diariamente pela guerra, dando trabalho dobrado à Morte. O gosto de rouba-los deu à menina uma alcunha e uma ocupação; a sede de conhecimento deu-lhe um propósito. E as palavras que Liesel encontrou em suas páginas e destacou delas seriam mais tarde aplicadas ao contexto a sua própria vida, sempre com a assistência de Hans, acordeonista amador e amável, e Max Vanderburg, o judeu do porão, o amigo quase invisível de quem ela prometera jamais falar.
Há outros personagens fundamentais na história de Liesel, como Rudy Steiner, seu melhor amigo e o namorado que ela nunca teve, ou a mulher do prefeito, sua melhor amiga que ela demorou a perceber como tal. Mas só quem está ao seu lado sempre e testemunha a dor e a poesia da época em que Liesel Meminger teve sua vida salva diariamente pelas palavras, é a nossa narradora. Um dia todos irão conhece-la. Mas ter a sua história contada por ela é para poucos. Tem que valer a pena."

Me pergunto se eu ler 100 vezes "A menina que roubava livros", chorarei nas 100? A resposta: provavelmente, sim. A primeira vez que o li foi em 2011, quando ganhei o livro de uma tia (muuuito obrigada, Dé!) Já tinha ouvido falar, escolhi como presente de Natal e simplesmente amei! Terminei de reler mês passado e tinha que fazer esse post, né?
Dedicatória *--*
O livro é simplesmente impressionante! Aliás, simplesmente nada. É completamente impressionante. A história, o modo como é escrita por Markus Zusak através da narradora (a Morte), os fatos que a história trás em si e nas suas entrelinhas e o modo como mexe com nossas emoções e pensamentos. A diagramação do livro, as páginas amareladas, a capa, a lateral, amo tudo nesse livro, gente!


Como já sabem, o livro é narrado pela Morte. Segundo ela, poucos são os "privilegiados" de terem sua história contada por ela, sendo assim, Liesel é uma dessas sortudas. A história se passa na Alemanha da Segunda Guerra Mundial. Nas palavras da sombria narradora:
"É só uma pequena história, na verdade, sobre, entre outras coisas:
* Uma menina
* Algumas palavras
* Um acordeonista
* Uns alemães fanáticos
* Um lutador judeu
* E uma porção de roubos"
A fantasia se dá quando se mistura esses detalhes e o "entre outras coisas". Apaixonada como sou pelas palavras, amo o fato da personagem estar descobrindo esse mundo e o poder de destruição ou salvação que elas podem oferecer. As palavras foram a principal ferramenta utilizada por Hitler e isso nos é lembrado no livro. Além disso, são as palavras que vão salvar Liesel. Não vou contar como, né?

A notícia mais recente é que "A menina que roubava livros" vai virar filme! As gravações começaram no início do ano. Confira parte do elenco aqui. Segundo o site IMDb, o lançamento aqui no Brasil será em 31 de janeiro do ano que vem. Espero que o filme não me decepcione muito.

Super-hiper-mega recomendo "A Menina que Roubava Livros"!
Quem aí já leu? O que esperam do filme?

Anos 1 a 4

Não se pode ter medo do amor

09:19


Você é uma boa pessoa. Só teve o coração partido. E quando isso acontece, é preciso tempo. Por mais clichê que isso possa parecer, o tempo cura tudo. Ou, pelo menos, ameniza bastante até que seja possível conviver com a cicatriz que tenha ficado, porque elas acabam fazendo parte da gente. Você precisa saber que, às vezes, o amor machuca. Mas, na verdade, não é ele quem machuca. O amor cura, revigora, dá um novo tom ao que antes parecia sem graça. Então, permita-se. Vá com calma, tudo bem, até sentir-se seguro de novo. Se tiver medo, pare. Segure a mão de alguém quando estiver escuro. E vá. Deixe que o vento do amor te leve pras nuvens quando estiver pronto de novo. Mantenha os pés no chão. A razão tenta proteger da queda, caso ela venha. Mas permita-se sentir. Poucas pessoas têm a chance de viver algo grandioso e, se for esse o seu caso, não deixe isso se perder.

Anos 1 a 4

Não somos. Quando seremos?

09:29

Dentro de mim mora uma esperança que sempre me faz acreditar que é você chegando por trás, tapando-me os olhos e perguntando “quem é?" Mas não. Sempre acho e nunca é. Tenho medo de ficar com medo de ser decepcionada de novo e acabar deixando você ir embora quando finalmente nos encontrarmos.

Sempre somos um "quase lá". Ou, na verdade, não somos nunca. Sempre acho que somos, mas sejamos sinceros, não é verdade. Nunca chegamos nem perto de ser. Sou só eu, cá. E você, lá. E eu sempre acabo abrindo um espaço, por menor que seja, pra um "nós" que nunca vem. O resultado disso é esse "quase lá" que sufoca, esse "e se..." que nos enche o pensamento. Um emaranhado de "porquês" não respondidos.

Então, a esperança de que falei no início é que mantém a coisa nos eixos, pelo menos, às vezes. A ideia de que seremos um dia. E, quando esse dia chegar, essas confusões todas farão sentido.

Anos 1 a 4

Te peço: vem pra pertinho de mim

19:38


Se eu tiver medo, me mostre que não há o que temer. Pegue a minha mão e me mostre que tudo vai ficar bem. Me abraça forte e mostre que vai cuidar de mim. Talvez eu resista e faça birra, minha parte brava querendo aparecer. Mas tenho um lado meigo, esse lado que transforma chuva em poema, ou raios de sol em sorrisos, que vai amar esse seu lado protetor.

Então, te peço, vem. Vem pra pertinho de mim, pra nos aquecermos em dias de chuva, pra trocar carinhos em dias comuns (e que sejam todos!). Vem que vou cuidar de você da melhor forma que eu puder, que é aquela que você merece. Vem, que te cuido e protejo e pinto sorrisos nesse seu rosto lindo. Te peço, vem. Vem e me cuida também.

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A partir do dia 03/08/2013, as fotos são de autoria do autor do post, quando não indicado o contrário.
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