Anos 1 a 4

Sessão de Cinema: Reféns

10:33








Título original: Trespass
Gênero: drama, suspense
Duração: 1h31min









Sinopse: Kyle (Nicolas Cage) e Sarah (Nicole Kidman) são casados e vivem em uma elegante e confortável casa ao lado da filha, Avery (Liana Liberato). A vida deles segue sem problemas, até a casa ser invadida e o trio ser mantido refém por criminosos. A família se une para combatê-los, mas isto significa revelar alguns segredos. (fonte: Adoro Cinema)

Nicolas Cage e Nicole Kidman são famosos pelos prêmios que já ganharam. Só de saber que o filme tinha os dois como personagens principais, eu já queria assistir. O filme é meio clichê, daqueles que você se pergunta como pessoas tão ricas deixam facilmente que estranhos entrem na sua casa, etc e tal. Mas tem uns momentos de ação e suspense bastante interessantes no filme, principalmente o porque deles serem escolhidos pelos sequestradores, o que leva a alguns possíveis segredos entre marido e mulher.

Trailer:



Quem aí já assistiu "Reféns"?

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A garota que eu quero

A garota que eu quero, Markus Zusak

10:59


Sinopse: "O Rube nunca amou nenhuma delas. Nunca se importou com elas. Nem é preciso dizer que Rube e eu não somos muito parecidos em matéria de mulher." Cameron Wolfe é o caçula de três irmãos, e o mais quieto da família. Não é nada parecido com Steve, o irmão mais velho e astro do futebol, nem com Rube, o do meio, cheio de charme e coragem e que a cada semana está com uma garota nova. Cameron daria tudo para se aproximar de uma garota daquelas, para amá-la e tratá-la bem, e gosta especialmente da mais recente namorada de Rube, Octavia, com suas ideias brilhantes e olhos verde-mar. Cameron e Rube sempre foram leais um com o outro, mas isso é colocado à prova quando Cam se apaixona por Octavia. Mas por que alguém como ela se interessaria por um perdedor como ele? Octavia, porém, sabe que Cameron é mais interessante do que pensa. Talvez ele tenha algo a dizer, e talvez suas palavras mudem tudo: as vitórias, os amores, as derrotas, a família Wolfe e até ele mesmo.


Markus Zusak é autor de A menina que roubava livros, um dos meus livros preferidos (não sei escolher um só!). Eu ganhei "A garota que eu quero" de presente de aniversário (obrigada, Tai!). Li em alguns lugares, nada oficial, que esse seria o terceiro livro de uma trilogia chamada Irmãos Wolfe, onde os dois primeiros livros ("O azarão" e "Bom de briga") foram publicados aqui no Brasil pela Editora Bertrand. No site da Editora Intrínseca não encontrei informação a respeito disso.

Voltando ao livro, Zusak vem de novo me fazer pensar nas palavras, que tanto amo! Cameron, um garoto quieto que se considera um perdedor, começa a escrever sobre o que sente, de forma metafórica e interessante, com uma pitada de esperança. Esperança de não ser mais um perdedor. De ser alguém com quem os outros se importem.


O fato de o personagem que narra a história ser um menino, no auge da adolescência, é interessante. E talvez um pouco receosa para nós, mulheres. Principalmente quando se fala dos sentimentos dos meninos, que na maioria das vezes, devem ser durões, como Rube, irmão de Cameron. Mas Cam é diferente do irmão dele e a história fica melhor quando ele se apaixona por Octavia e quando ela, que acredita nele como uma pessoa "não-perdedora", faz com ele perceba isso também.

Markus Zusak escreve muito bem como Cameron Wolfe em "A garota que eu quero" e conseguimos até sentir as mesmas sensações de Cam, entender o que se passa na sua cabeça e tudo o mais. Recomendo!


Obrigada por tudo, pessoal ^^
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Anos 1 a 4

Sessão de Cinema: O Tempo e o Vento

08:00







Título original: O Tempo e o Vento
Gênero: drama
Duração: 2h 7min










Sinopse: Não recomendado para menores de 14 anos. Rio Grande do Sul, final do século XIX. As famílias Amaral e Terra-Cambará são inimigas históricas na cidade de Santa Fé. Quando o sobrado dos Terra-Cambará é cercado pelos Amaral, todos os integrantes da família são obrigados a defender o local com as armas que têm à disposição. Esta vigília dura vários dias, o que faz com que logo a comida escasseie. Entre eles está Bibiana (Fernanda Montenegro), matriarca da família que recebe a visita de seu falecido esposo, o capitão Rodrigo (Thiago Lacerda). Juntos eles relembram a história não apenas de seu amor, mas de como nasceu a própria família Terra-Cambará. (fonte: Adoro Cinema)

"O Tempo e o Vento" é adaptado da obra homônima de Erico Verissimo. Através da história das famílias Amaral e Terra-Cambará, é retratada a formação do Rio Grande do Sul, a povoação e demarcação das fronteiras do Brasil, nas lutas entre as coroas portuguesa e espanhola, e o amor. Amor passional, amor maternal.

No meio do cenário de guerras e mortes, o amor surge e é retratado, principalmente, através das personagens femininas, que se mostram sempre fortes diante das situações de conflito. Isso é algo a se notar quando lembramos que, na verdade, o homem gaúcho é que é sempre considerado "o valente". Na obra de Veríssimo, entretanto, e na sua adaptação para o cinema, é a mulher que ganha o destaque como realmente forte.

"O Tempo e o Vento" não é linear e se alterna ora no passado, que vai sendo relembrado por Bibiana, ora no presente, onde esta relembra a história para o marido falecido. O filme, na minha opinião, entra na lista dos filmes brasileiros que valem a pena assistir.

Trailer:




Alguém que já assistiu "O Tempo e o Vento"?

Obrigada por tudo, pessoal ^^
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Anos 1 a 4

Ei, moço!

07:00

Foto: Tumblr
Quero começar dizendo que sei que você vai ler isso. E também sei que você tem esperado por essas palavras minhas. Sem nem saber que já ganhou tantas das minhas linhas. Saiba que algumas delas vou guardar só pra mim. Mas essas aqui são suas. Pode pegar e guardar no bolso. Ou no coração. Onde achar melhor.

Ei, moço, olha pra mim. Olha no fundo dos meus olhos e deixa eu olhar dentro dos seus. Esse olhar sincero que me faz sorrir tão fácil. Quem diria que estaríamos onde estamos, moço? Eu e você. Tão improváveis. E, meio que sem querer, de repente e tão devagar, alguma coisa aconteceu. Você e eu. Que já nos apaixonamos antes, e fomos felizes, e choramos. Eu e você. Que dividimos a certeza de que tudo valeu a pena pra chegarmos onde estamos hoje. Você e eu. Querendo estar cada vez mais perto. Eu e você. Que sentimos passar tão rápido o tempo quando estamos juntos.

Sabe, moço, quando você me disse que podia ser diferente se quiséssemos que fosse, eu ainda sentia medo. Um sentimentozinho lá no fundo, de auto-proteção. Mas ali, enquanto você me olhava tão sinceramente e dizia que tanto me queria bem e feliz, eu não pude evitar. Aquele medo foi ficando cada vez menor. E a vontade de te fazer feliz também foi crescendo em mim. Quero ver você feliz também. Poder olhar sem querer pra você e te pegar distraído olhando pra mim. Bobo, feliz. E fazer do seu abraço um abrigo. Por que quando estamos ali, abraçadinhos, os problemas parecem não ter tanta importância, e serem fáceis de resolver.

Você tem me ganhado cada vez mais, moço. Não só com aquelas primeiras palavras e aquela flor. Mas todos os dias. Em cada palavra sua, em cada gesto seu. Em cada sorriso, em cada olhar. Em cada abraço apertado.

Espero que saiba que também pode fazer do meu abraço um abrigo seu. E que também te quero bem e feliz.

A Esperança

A Esperança, Suzanne Collins

08:00


Sinopse: Depois de sobreviver duas vezes à crueldade de uma arena projetada para destruí-la, Katniss acreditava que não precisaria mais lutar. Mas as regras do jogo mudaram: com a chegada dos rebeldes do lendário Distrito 13, enfim é possível organizar uma resistência. Começou a revolução. A coragem de Katniss nos jogos fez nascer a esperança em um país disposto a fazer de tudo para se livrar da opressão. E agora, contra a própria vontade, ela precisa assumir seu lugar como símbolo da causa rebelde. Ela precisa virar o Tordo. O sucesso da revolução dependerá de Katniss aceitar ou não essa responsabilidade. Será que vale a pena colocar sua família em risco novamente? Será que as vidas de Peeta e Gale serão os tributos exigidos nessa nova guerra?

"A Esperança" é o último de três livros da série "Jogos Vorazes". Vou começar dizendo que amei o final! É claro que quando acabamos uma série assim fica aquela sensação de quero mais, mas gostei de como as coisas terminaram pra Katniss, Peeta, Gale, e todos os outros. Exceto pelo destino de alguns personagens. Mas enfim, faz parte.


Nas resenhas dos dois primeiros livros, "Jogos Vorazes" e "Em Chamas", eu falei que gostei da crítica à uma sociedade cheia de desigualdades. Em "A Esperança" a revolta do povo com tal situação se acentua e vira uma verdadeira guerra. Como toda guerra, há perdas. Mas também há esperança. Será?


Super indico a trilogia Jogos Vorazes!
Quero muito ver as adaptações para o cinema!


Obrigada por tudo, pessoal ^^
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5 on 5

5 on 5 (outubro): primavera!

08:00


Gente, muito feliz com esse novo projetinho \o/ Fazia tempo que eu queria participar de algo como o 5 on 5, então quando apareceu uma vaguinha no grupo das meninas (Su, Camilla, Laiza e Lena) logo me candidatei, haha! Obrigada, meninas!

Pra quem não sabe, o 5 on 5 funciona assim: todo dia 5, 5 blogueiros postam 5 fotos. Essas fotos podem ter tema ou não. Também existe o 4 on 4, o 6 on 6, e o que mais a criatividade deixar...

O tema do mês de outubro é primavera! Apesar de amar o tema (muito!), fica meio difícil achar flores perto de casa e deu uma preguiiiça de ir longe, então eu me virei por aqui mesmo ^^

Essas aqui são as florzinhas da minha mãe! Amo a cor delas! Elas tem espinhos, mas como diria Machado, "Há pessoas que choram por saber que as rosas têm espinho, há outras que sorriem por saber que os espinhos têm rosas!"


No quintal da minha vó, que mora pertinho!, achei essa flor! Lá também tinham algumas florzinhas fofas, mas as fotos não ficaram legais :/


Em frente a minha casa achei uns bem-me-queres! Essas flores me lembram muito a infância! "Bem me quer, mal me quer, bem me quer.."





É isso aí, gente ^^
Agora vamos conferir as fotos das meninas?
Suian, CamillaLaiza e Lena *

Obrigada por tudo, pessoal ^^

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Anos 1 a 4

A dor precisa ser sentida

10:39

http://www.just-carol.com/

"Esse é o problema da dor, ela precisa ser sentida" (John Green - A Culpa é das Estrelas)

Não tem jeito. Uma hora cansa todo mundo dizendo que é hora de seguir em frente. Você não quer seguir em frente. Pelo menos, não por enquanto. Você quer se aprofundar no que tá sentindo. E você sente dor. E estou falando de todos os tipos de dores. A dor da decepção, a dor do esquecimento, a dor da saudade, a dor da espera, a dor do medo, a dor de ter batido o dedinho do pé na mesa. No momento, a dor precisa ser sentida. Para algumas pessoas é preciso chorar, gritar, tentar entender o por quê. Então é isso o que você faz.

Você chora pela dor da perda, que vem acompanhada do medo do esquecimento. Porque o esquecimento está ligado a falta, que está ligada a perda, e aí morre a esperança. A sensação de que tudo o que foi vivido está sendo apagado aos poucos e parece injusto deixar que boas lembranças sejam apagadas. Então você alimenta aquelas lembranças. Mas o tempo vai modificando-as aos poucos. Mesmo você querendo que aquilo não aconteça. Porque você tem medo. Medo de esquecer e de criar novas lembranças. Porque parece injusto deixar pra trás aquelas que tanto te fizeram feliz e partir em busca de novas.

Não acho que devemos deixar boas lembranças pra trás. Não deixe. Guarde-as num local seguro. Mas com a certeza de agora serão apenas lembranças. Não serão momentos de novo. Até aceitarmos isso, dói mais um pouco. E a gente não quer, a gente esperneia, chora, diz que não, não e não. A dor precisa ser sentida. Mas não pra sempre.

Chega um momento que chorar cansa. Não dá mais pra ficar esperando por algo que você sabe que não vai voltar. Às vezes, você soube disso desde o início, mas só agora caiu no entendimento. E você percebe que é hora de seguir. Não que pare de doer de uma hora pra outra. Mas que você se acostuma com a dor, que vai diminuindo aos poucos, até que ela seja mais uma lembrança, mais uma experiência. E talvez você ainda sinta a mesma dor muitas outras vezes, talvez menor, talvez mais forte. E cada vez que você sentir isso, é preciso saber que uma hora passa. Mesmo que no momento pareça impossível. Não é.

Então você segue. E percebe que ainda há tanta coisa que você pode fazer. Por você. Pelos outros. E você se aproxima de si mesmo, e descobre tanta coisa, e tanta felicidade. E percebe que a dor valeu a pena, no fim das contas. Porque ela também nos ensina muita coisa.

Então, sinta a dor o quanto for necessário. Mas não tenha medo de deixá-la ir quando for a hora. 

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A partir do dia 03/08/2013, as fotos são de autoria do autor do post, quando não indicado o contrário.
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