Anos 1 a 4

Noites de Tormenta, Nicholas Sparks

07:51





"O amor vem em qualquer idade, em qualquer momento, e muitas vezes, quando menos esperamos."

SINOPSE
"Aos 45 anos, Adrienne Willis repensa toda a sua vida quando o marido a abandona por uma mulher mais jovem. Com o coração partido e em busca de descanso, ela segue para a pequena cidade de Rodanthe, na Carolina do Norte, para cuidar da pousada de uma amiga. Quando uma tempestade terrível se aproxima, Adrienne começa a achar que sua fuga perfeita está arruinada - isso atá a chegada do novo hóspede, o Dr. Paul Flanner. Aos 54 anos, o médico chega a Rodanthe para repensar sua profissão e relação com a família. Agora, em meio à tempestade que os cerca, os dois seres feridos procurarão conforto um nos braços do outro - e esse único fim de semana despertará sentimentos que irão acompanhá-los pelo resto de suas vidas."

Eu sou simplesmente fã de diversos romances de Nicholas Sparks. Na verdade, sou fã principalmente daqueles romances que fogem da perfeição e também mostram as dificuldades de uma relação. Foi assim com Noites de Tormenta, que já é diferente pelo fato dos personagens principais serem mais velhos e já terem passado por um casamento que chegou ao fim. Aproveito para agradecer a tia Dani que me deu esse livro de presente de aniversário, obrigada Dani!
Eu sou do tipo que acredita que o amor não surge, ele vai crescendo aos poucos, o que não acontece nesse romance. Em um único fim de semana, o amor entre Adrienne e Paul nasce e cresce intensamente. Ainda assim, o livro não me decepcionou.

 * Amo a forma como Nicholas escreve sobre o amor e principalmente como ele descreve tão bem as cenas de modo que me peguei ouvindo as ondas enquanto lia. *

Voltando a história, o pouco tempo que Adrienne e Paul passam juntos é capaz de transformar a vida de ambos, que estavam totalmente perdidos antes de viajar para Rodanthe. Eles passam bastante tempo juntos conversando, de modo que passam a se conhecer tão bem que têm certeza de que querem ficar o resto de suas vidas juntos.
Contra a vontade de ambos, mas necessariamente, eles passam um ano afastados, trocando cartas e telefonemas, o que torna o romance ainda mais bonito com os trechos de saudades escritos por Paul.

DESTAQUES (clique nas fotos para ampliar)

Anos 1 a 4

Clarissa Corrêa: Ele, só ele

07:36



Ele me mudou tanto. Não consigo entender exatamente onde as mudanças começaram. Mas foram muitas. E acho que foi devagar. Se fosse rápido eu teria sentido. E talvez tivesse pisado forte no freio. Ninguém gosta de mudança, já que toda mudança implica uma perda. Quando a gente muda acaba saindo da zona de conforto. E a zona de conforto é, como o próprio nome diz, confortável, segura, boa.
Ele me deixou mais forte. A gente nunca percebe a força que tem até acontecer algo. E quando esse algo acontece, plim, surge aquela força absurda. E a gente se surpreende com as reações, pensamentos, sensações.
Ele me levou algumas pessoas. Poxa, eu lamento dizer isso, mas ninguém é eterno. E sabe aquele seu amigo muito amigo? Ele vai te deixar chateado. E sabe aquela pessoa incrível que você contava? Ela vai te decepcionar. E sabe aquela colega que almoçava todas as quartas junto com você? Ela vai passar a almoçar com outra pessoa depois que uma de vocês mudar de emprego. A vida é assim: traz algumas pessoas e afasta outras.
Ele me mostrou o que é um sentimento. É que nem sempre a gente sabe. Às vezes é necessário um empurrãozinho. Um beliscão. Uma queda ou um peteleco na orelha. A coisa está ali, ao seu lado, e nem sempre os seus olhos estão bem abertos para enxergar.
Ele me ensinou que os dias nem sempre são ensolarados. E que a chuva tem a sua beleza. O cinza também. E que nada é eterno. E que ninguém ganha sempre. E que esse é o grande barato de tudo. Essa inconstância, essa incerteza, essa interrogação.
Ele me fez ver que a beleza vai além de um salto alto, uma sombra preta, uma chapinha e unhas bem feitas. E que dinheiro não compra caráter. E que educação não está em nenhuma prateleira do supermercado.
Ele me fez acreditar que tudo passa. Que nenhuma dor é para sempre. Que nenhuma alegria dura 365 dias. Que a gente vive numa gangorra. E que o ditado “um dia é da caça, o outro do caçador” é a coisa mais verdadeira que existe.
Ele me deixou enciumada. É que todo mundo sabe quem ele é. Todo mundo já sentiu os efeitos que ele traz. Todo mundo já provou o seu sabor. E já se jogou em seus braços.
Ele, o tempo.

Clarissa Corrêa

Anos 1 a 4

Sobre aquilo que eu falei

21:29

Não sei o que é. Eu costumo dizer que é melancolia ou nostalgia, não sei. Não é tristeza. É como se faltasse algo, não acho que deve ser carência. É simplesmente um estado de sensibilidade. Isso! Um simples gesto pode me tocar de forma inesperada. Posso sorrir ou chorar. Tem um pouco de ansiedade, sim. Como se eu estivesse esperando algo, como se algo estivesse pra acontecer e na verdade, nada acontece. Continuo feliz apesar disso. Cercada de pessoas que amo e que me amam também. Parece que preciso ainda mais delas nessas horas. Como se eu estivesse sem vê-las há anos. Solitária dentro de mim.

Não tem problema. Amanhã passa, eu sei. Isso sempre acontece. Fico mais feliz por saber que pessoas especiais me ouviram e se importaram. Sim, isso me faz me sentir melhor.

Anos 1 a 4

Ninguém aprendeu a ler mentes

07:32


Para mim, falar é uma das habilidades mais incríveis. Foi uma das primeiras que eu e a maioria das pessoas aprendeu. E por que algumas pessoas têm medo de usá-la? Sinceramente, não sei.

Sempre observei que as pessoas têm medo de falar e depois de ler algo que uma amiga escreveu, tinha que dar minha opinião. Sinceramente, qual o problema de abrir a boca e falar o que sente, o que acha? Tá, eu sei. Para algumas pessoas isso é a coisa mais difícil de se fazer. Mas quantas vezes você tentou? Talvez uma apenas e, por algum motivo, achou que nunca mais deveria tentar. Ou talvez você seja assim, tímido, calado e ninguém pode obrigar a falar porque você simplesmente não consegue ou não quer.

Não vou ficar tentando achar os motivos pelos quais algumas pessoas preferem se calar. Mas o que posso dizer é que quem perde as oportunidades é você. Em qualquer lugar, amor, amizade, emprego, qualquer um. As pessoas precisam saber o que as outras pensam, sem essa de "vivo minha e vida e isso não interessa a ninguém". Provavelmente não interesse a todo mundo mas com certeza você deve querer saber se alguma pessoa se importa porque você existe.

As pessoas não percebem a força que uma palavra pode ter, seja de conforto, de elogio, de amizade ou de raiva. Elas podem transformar histórias e vidas. Então, esforce-se. Tente. Fale para aquela pessoa o quão importante ela é pra você. Peça desculpas quando errar. Diga quando se sentir inconfortável com alguma situação. Apenas transforme o que sente em palavras.



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